Quanto mais eu olho pra dentro, mais eu consigo aceitar os outros

Já reparou nisso? A gente se frustra com atitudes alheias, julga, se decepciona… Mas e se, em vez de buscar respostas fora, a gente começasse a se perguntar: “Por que isso me afeta tanto?” Foi algo que comecei a perceber aos poucos.Quando parei para olhar para mim mesma de verdade, sem filtros, vi que muitas das minhas reações vinham de coisas que eu ainda não tinha resolvido comigo mesma. Expectativas que eu projetava nos outros, inseguranças que me faziam interpretar tudo de forma pessoal. E aí vem a parte interessante: conforme fui me entendendo melhor, comecei a perceber que todo mundo tem suas batalhas internas.Aquela pessoa que parece distante pode estar lidando com um dia difícil. Alguém que fala de um jeito duro talvez esteja se protegendo de algo que nem consigo imaginar. Não significa que devemos aceitar tudo sem limites, claro. Mas quando a gente se compreende, fica mais fácil enxergar os outros com um olhar menos carregado de julgamento e mais aberto ao entendimento. No fim das contas, quando tenho paciência comigo e respeito o meu próprio processo e minhas emoções, tudo fica mais leve. Não preciso levar tudo para o lado pessoal, porque entendo que nem tudo é sobre mim. Olhar para dentro não é egoísmo. É o que nos permite enxergar os outros de um jeito mais humano. Você costuma levar tudo para o lado pessoal? Se sim, saiba que a psicoterapia pode ajudar. Aline AndradePsicóloga Clínica
Será que você está sofrendo porque sua vida é ruim ou porque ela não corresponde à vida que você idealizou?

Talvez o problema não seja o relacionamento.Mas a ideia que você criou de como o amor deveria ser.Talvez não seja o trabalho.Mas a fantasia de que ele te faria sentir plena o tempo todo.Talvez não seja a vida que você tem.Mas a versão romantizada da vida que você imaginou. Idealizar é humano.Mas viver preso na fantasia cobra um preço alto.Porque enquanto você compara a realidade com a ideia perfeita que criou, o presente vira fonte constante de frustração. Você quer mais, mas não sustenta o que tem.Quer leveza, mas não se permite lidar com o peso real das suas escolhas.Quer mudança, mas não encara o que já construiu. O sofrimento, muitas vezes, não nasce da falta.Mas do conflito entre o que se idealiza e o que se vive. Talvez seja hora de olhar pra sua vida como ela é.Sem máscaras. Sem filtros. Sem autoengano. A psicoterapia pode ser esse espaço.O lugar onde você aprende a distinguir o que é seu, do que te ensinaram a desejar.Vem comigo. Aline AndradePsicóloga Clínica
Todo sintoma cumpre uma função

Nada é meramente acidental, e cada sintoma que surge em sua vida carrega consigo um significado profundo. A verdadeira pergunta que você deve se fazer não é “como posso me livrar disso?”, mas sim “por que eu precisei disso?” Qual é a função desse sintoma na minha existência? Ele é, na verdade, uma expressão da minha liberdade, uma resposta que encontrei para atravessar uma situação existencial que me desafia. Sartre nos ensina que, como seres livres, somos responsáveis por dar significado às nossas escolhas, e os sintomas não são exceção.Eles surgem como resultados das decisões que tomamos em nossa busca por sentido, como uma tentativa de enfrentar um problema sem, muitas vezes, termos plena consciência disso.O sintoma não é o problema em si, mas um reflexo de uma questão mais profunda que precisa ser identificada.Não podemos tratar o sintoma de forma superficial, pois, enquanto a raiz não for enfrentada, o sintoma apenas se transformará em outro. Essa é a essência da existência: a luta constante para assumir a responsabilidade pela nossa liberdade e pelas escolhas que fazemos, até que um dia, ao invés de reagirmos automaticamente, possamos olhar para dentro e questionar nossas necessidades reais. Isso exige coragem para confrontar a nossa própria verdade e a constância de quem busca o autoconhecimento.A jornada é sem volta, pois, ao reconhecermos nossa liberdade, nos tornamos conscientes de que somos os únicos responsáveis por dar sentido à nossa própria existência. Fez sentido pra você? Curte, comenta e compartilha com aquela pessoa que faz muito sintoma. Aline AndradePsicóloga Clínica
Diagnóstico: Ser humano

Você já percebeu como tudo precisa de um nome?Uma etiqueta. Um código. Um laudo.A tristeza já não pode mais ser apenas tristeza.Ela precisa ser explicada, justificada, medicada.A angústia? Também não.Precisa virar diagnóstico, algo que possa ser controlado, eliminado, silenciado. Você sente um vazio, e ao invés de escutá-lo… quer curá-lo.Como se o sentir fosse um erro. Como se viver tivesse que ser um constante estado de leveza e produtividade. Você já notou isso em você?Essa urgência em se entender, mas não pelo sentir… e sim pelo rotular.Talvez porque dói.E, sim, sentir dói. Sentir é incômodo. É lento.E o mundo está rápido demais para esperar você se entender.É tudo agora, tudo pra ontem.Sofrer virou defeito.A dor virou fraqueza.A espera virou perda de tempo. Mas desde quando ser humano é ser constante?Desde quando a oscilação emocional precisa de receita médica? Você sente tristeza? Ótimo. Isso significa que você não está anestesiado.Você sente medo? Ótimo. Isso significa que você está vivo.Você sente angústia? Ótimo. Isso significa que há perguntas aí dentro que merecem ser escutadas. Não. Nem tudo é diagnóstico.Nem tudo precisa ser patologizado.Às vezes, o que você sente… é só você tentando dar conta de ser humano num mundo que exige que você funcione como uma máquina. Permita-se sentir.Porque, no fim das contas, talvez o único diagnóstico possível…seja esse: ser humano. Aline AndradePsicóloga Clínica #saúdemental #psicoterapia #serhumano #reflexão #autoconhecimento #sentiréhumano #vivênciaemocional #textosquecuram #psicologiaclinica #textosreflexivos #emocaoenãodiagnóstico